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Foto: Pixabay |
Por Magnos Kelly D. Alves
O processo de
decodificação das informações que chegam ao cérebro é extenso. Essa transmissão
de mensagens que se inicia na córnea e depois atravessa o globo ocular até
chegar ao nervo óptico, pode sofrer danos.
Por conta dessa lesão que
pode evoluir devagar, denominada de glaucoma ou neuropatia óptica – patologia
do nervo óptico associado à perda da função visual – a doença tem grande
probabilidade de causar cegueira. “O
glaucoma é silencioso na grande maioria dos seus tipos, e o diagnóstico nas
fases iniciais é essencial para um tratamento adequado’’ explica Márcio Florêncio,
oftalmologista do Hapvida Saúde.
Dor ocular intensa, baixa
visão, vermelhidão ocular, náuseas e enxaqueca são alguns dos sintomas que
requerem atenção. “O
histórico familiar também influencia na causa do glaucoma e, se o
diagnóstico desses sintomas for tardio, pode consistir em perda de campo de
visão e turvação visual’’, alerta o médico.
A Organização Mundial da
Saúde (OMS) revela que, em 2020, 80 milhões de pessoas terão glaucoma no mundo.
No Brasil já existem mais de 1,2 milhões de pessoas cegas, sendo até 80% dos
casos de cegueira evitados ou tratados. Essa estimativa foi divulgada
em 2017 e envolve também centros de pesquisa internacionais.
“O portador da doença pode ter uma
acuidade visual normal por toda vida se realizar o tratamento e acompanhamento
médico adequado. Essa é uma doença que na grande maioria dos casos não tem
cura, mas é possível ter controle e estabilidade’’, revela o especialista Márcio
Florêncio.
Assessoria de comunicação
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